sábado, 20 de setembro de 2014

Dia Mundial da Paz


Gostaria de informar de antemão que o texto que se segue não é da minha autoria. Copio-o com orgulho e vontade de comparecer, na certeza de que encontrará alguns interessados por entre os olhos curiosos que por aqui passam. 

Autoria Prof. Paulo Borges em: http://pauloaeborges.blogspot.com/


Sentar em Paz no Dia Mundial da Paz, Rossio, Lisboa, 14.30-15.30


No dia 21 de Setembro, Dia Mundial da Paz, vamos sentar-nos em Paz e Silêncio, reflexivo ou meditativo, das 14.30 às 15.30, na Praça do Rossio, em Lisboa, em comunhão com iniciativas semelhantes em todo o mundo. 

Estando em paz, há Paz. Sentindo que somos a Terra, a Terra está protegida. Sentindo que somos todos os seres, todos os seres estão protegidos. Sentindo que somos a Vida, a Vida está protegida. 

Sentemo-nos em Paz e Silêncio, dissolvendo a ficção da separação entre nós, os outros e o mundo. Mudemos a civilização. Criemos um Mundo Novo, fundado numa Consciência Nova.

No mesmo local tem lugar, às 16h, a Marcha contra as alterações climáticas - Salvem o Planeta. Levantemo-nos e, sempre em paz, participemos também nesta iniciativa igualmente mundial.

Círculo do Entre-Ser (associação filosófica e ética) 



quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Challenge Accepted...



Eu até ponderaria não subir... se não tivessem posto o sinal...





segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Adivinhem quem é Barista agora?






"Barista é o profissional especializado em cafés de alta qualidade (cafés especiais). Também trabalha criando novas bebidas baseadas em café, utilizando-se de licorescremesbebidas alcoólicas, entre outros.Deve ser profundo conhecedor de todas as fases da vida do café, desde o cultivo da planta, etapas de processamento e beneficiamento do grão, processos de torra e moagem, além, é claro, dos detalhes processos de extração da bebida, seja em máquinas de expresso ou em outros métodos de preparo."

Se estou feliz ou não com a promoção... explico depois...

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Mr. Keith



Conheci-o no início do cruzeiro, há coisa de dois dias. Ou noites neste caso. 

Deixou claro que tinha uma carência de atenção. Lacuna que preencheria com Vodka Rocks desse minuto em diante. Pouco expansivo ou sequer conversador, sempre se apresentou simpático. De sorriso pronto e o primeiro, note-se, a estender a mão já torta, tal peso têm as lições de vida.

Retribuí o aperto. "Com firmeza, há quem julgue assim o carácter de uma pessoa" diriam os meus avôs se por cá os conseguisse ouvir.

Hoje dei por ele, sozinho como de costume até agora, a sorrir e acenar descompassadamente. Ou seria a banda que não acompanhava o batuque grisalho da primeira fila?

 - "Posso trazer-lhe alguma coisa para beber Mr Keith?"

A pergunta saiu-me mais automática do que deveria, tendo em atenção o caso. Defeito profissional, chamemos-lhe assim. 
O arrependimento veio quando dirigiu o seu vidrado olhar na minha direcção. E me alcançou a nuca. O tipo de velocidade que não assusta, mas não é lento que baste para fugir.

 - "Queres ser meu amigo?"

Ignorei o alarme que soava na minha cabeça e tentei reagir o mais simpaticamente que me foi possível...

 - " Mr Keith, claro que somos amigos..."

A resposta que precisava de ouvir... resultou como que um gatilho para que o seu braço tentasse encurtar a distância que nos separava. Tentei mais uma vez não perceber a intenção por de tras desta investida. Mantive-me firme. Mas era impossível negar que a proximidade física seria no mínimo constrangedora. 

Contraponho-me  ao que penso não ter sido a sua total força.

Dada a nossa proximidade e o terreno que ganhou com a investida, resolvi transformar a situação num abraço. Duas palmadinhas nas costas e tento-me afastar de novo ainda com a nuca como refém. 

 - " Queres ser meu amigo?" - Pergunta de novo.

 - "Mas já somos amigos Mr Keith..."

 - " Queres vir ao meu quarto?"

Raios com as minhas tentativas de ver o mundo são. Merda com a visão de ternura estereotipada que tenho para com o sujeito que está à minha frente, com idade para ser meu avô. Lixo com a inocência que tento ver no fundo de cada situação. 

Resolvi-me educadamente e não lhe disferi uma palavra mais que fosse. 

Depois de ter dormido durante dois set lists da banda e do guitarrista a bordo, decidiu tentar levantar-se. 

Decisão perfeita. Execução desastrosa. 

Um Manager e uma cadeira de rodas depois, estou curioso para saber se aparecerá amanhã. 

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Lego Houses


Uma vez ultrapassados os 64 graus Norte de latitude, existe um pormenor comum a todos os países que tenho visitado: 



Contrariamente ao que se possa pensar a diversidade de cores não se deve a nenhuma tentativa de tornar as vilas portuárias de alguma forma mais atractivas turisticamente.

Acima desta latitude vive uma escassa fatia da nossa população. Ainda que em pequenos aglomerados, a necessidade de cobrir grandes espaços obriga a que estes surtos populacionais sejam relativamente pequenos.  O que por sua vez torna as comunidades delicadas e de equilíbrio ténue. Mas essencial.

De ter em conta que uma grande percentagem dos habitantes não são locais. Destacados de vários cantos do mundo, são cientistas, engenheiros climatologistas polares, empregados em empresas de mercadoria e técnicos navais, entre outros. 

Um cenário que pouco os une e nada ajuda ao factor principal: seis meses por ano não se vê o sol mais que um par de horas a cada 24.

É obrigatório assim que as casas sejam coloridas. Uma influência psicológica motivadora para o enfrentar do dia a dia. Uma pseudo-felicidade embutida pelos olhos a dentro. Mas que aparentemente funciona. 

Em conjunto com leis de restrição alcoólica, um escape comum a situações depressivas ou de pressão social.