Todas as mesas estão "meio-ocupadas". Perceba-se que a grande maioria das mesas estão dispostas em fila. Ocupa-se assim a metade virada à vista particularmente solarenga de hoje.
Uma das melhores de Lisboa que conheço - da minha Lisboa.
Sobra um punhado de mesas interiores que ainda só notei serem ocupadas por elementos da casa. Ora a comer sorrateiramente fatias de Cheesecake, desfrutarem da pausa e da falta de clientes, ora de cabeça em mãos, a braços com dossiers de contabilidade. Pelo ar da coisa, não muito favorável.
Hoje levo comigo um pormenor novo. Os candeeiros que pendem sobre estas mesas são diferentes dos restantes. Parecem pequenos toques de capricho - "Nunca ninguém vai reparar nestas mesas qualquer das formas". Um apontamento requintado de malvadez, e pozinhos de belo por estar escondido.
Sobre a mesa do canto pende uma Cartola - iluminada por dentro, entenda-se.
Tenho muito poucas oportunidades de fazer brilhar o cavalheirismo que tento manter em mim.
- Uma tosta de queijo, um copo de tinto, e o menu das ideias por favor.
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