quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Lego Houses


Uma vez ultrapassados os 64 graus Norte de latitude, existe um pormenor comum a todos os países que tenho visitado: 



Contrariamente ao que se possa pensar a diversidade de cores não se deve a nenhuma tentativa de tornar as vilas portuárias de alguma forma mais atractivas turisticamente.

Acima desta latitude vive uma escassa fatia da nossa população. Ainda que em pequenos aglomerados, a necessidade de cobrir grandes espaços obriga a que estes surtos populacionais sejam relativamente pequenos.  O que por sua vez torna as comunidades delicadas e de equilíbrio ténue. Mas essencial.

De ter em conta que uma grande percentagem dos habitantes não são locais. Destacados de vários cantos do mundo, são cientistas, engenheiros climatologistas polares, empregados em empresas de mercadoria e técnicos navais, entre outros. 

Um cenário que pouco os une e nada ajuda ao factor principal: seis meses por ano não se vê o sol mais que um par de horas a cada 24.

É obrigatório assim que as casas sejam coloridas. Uma influência psicológica motivadora para o enfrentar do dia a dia. Uma pseudo-felicidade embutida pelos olhos a dentro. Mas que aparentemente funciona. 

Em conjunto com leis de restrição alcoólica, um escape comum a situações depressivas ou de pressão social.

1 comentários:

Unknown disse...

Estamos sempre a aprender.
Obrigado sócio.

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