Querido Mundo.
Tenho tanto para te contar. Tão pouco tempo, tão pouca internet.
Emagrecem-me os braços com o excesso de trabalho, evapora-se o espírito criativo nas tempestades diárias.
Queima-se pele, cheira-se a café. Muita pele.
Há 5 dias estaria em casa. Não é um erro gramatical. A data original de reconcílio estava marcada para o 1º deste mês... foi-me pedido que estendesse a minha estadia por estes mares. Proposta que sabiam de antemão que ia aceitar. Não me posso dar ao luxo de colocar vontades à frente de necessidades. Ainda que essa vontade seja de estarmos juntos.
Tenho à parte apontamentos. Imensos e vastos, em bruto. Tudo o que vos quero contar. Todas as pequenas Graças que me surgem em todos os "ontem" e que me iluminam os dias.
Olha para trás, leio de novo. Descarto. Apercebo-me de que alguns desses momentos falham em interesse e transparecem apenas que o pano de fundo é baço. De outra forma momentos desses não brilhariam nos meus dias.
Salvo abrigo na guitarra e na música que por mim passa. Salvo abrigo no exercício que me vou forçando a fazer e nos períodos de sono diários que divido em terços. O horário assim me obriga.
Vivo e com a meta à vista,
Vosso,
Abreijos
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