terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Of Ice and Men


Desde que a minha geração germinou memória que é assaltada (à mão desarmada mas ainda assim guarnecida) por imagens das calotes polares. Temos gravadas na memória os enormes pedaços de gelo que pelo aquecimento global se separam do grupo central e cedem às correntes que as empurram depois para latitudes menos frias. Há cerca de duas décadas as campanhas de sensibilização foram bem conseguidas.

A massificação da mensagem, todavia, gerou indiferença.

E hoje ninguém está de facto muito preocupado.  Tomamos como um dado adquirido que deveríamos fazer algo contra o avançar da situação. E gastamos 30 segundos a pensar sobre o assunto recostados no nosso sofá, ao lado do aquecedor a óleo. Era o tempo do intervalo do Reality Show.


E a ideia de altruísmo fingido desvanece-se quando a Teresa Guilherme surge no ecrã.


Não me incluo nos exemplos a seguir... sou apenas mais cínico que a maioria pelo tempo que gasto a pensar no assunto.

Que sirvam as linhas acima de introdução. Este post não era suposto ser crítico, mas ganhou vida própria.

Queria dizer menos sucintamente que nos deparámos com o maior Iceberg que espero ver no período que a minha esperança de vida me permitir. Desenganem-se quanto ao aspecto algo coniforme que surge nos filmes.

Imaginem um desfiladeiro, 20 andares de altura, visto do 6º humilde andar do prédio da frente.
Uma Ilha com mais de 3Km de largura e que transporta, uma vez separada da calote central, água suficiente para alimentar a 1 litro por dia, toda a população do mundo por 6 meses....

Ganha uma dimensão diferente quando posto desta forma.



Eu acho.


Abreijos

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