Passam-se já duas semanas desde a minha última entrada. Aproveito para exercitar a escrita naquele que se tornou o meu fiel e silencioso companheiro deste último período de adaptação.
Ao estilo Veneziano submundista, aceita-me as moedas, não me faz pergunta alguma e carrega-me à outra margem. Olha em frente, não fala. Não quer saber quem sou.
Agradável despretensiosismo.
Suave vácuo de julgamento.
É gentil o bastante para me avisar que nos aproximamos do fim. Abranda-me a caneta às ordens de atracagem. Preferimos os dois que saia nessa altura.
Mantemos a nossa relação saudável e necessária.
Cacilheiro
0 comentários:
Enviar um comentário