É a paisagem mais cénica que alguma vez concebi. Talvez um pouco mais ainda. Tudo é íngreme, tudo é fresco, tudo é puro, azul profundo ou salpicado de branco.
Há inspiração onde quer que se olhe. Nos recortes a gelo nas massas de rocha circundante, no isolamento e calma a que a paisagem obriga aos locais.
Gente simples e de olhar realizado. O tipo de olhar que a falta de pressa nos trás.
Não me tem sido possível pisar todos os portos. Ou nenhum à excepção do inicial , Flam. É de notar que deveriam existir dois pontinhos acima do A em Flam... mas não os sei lá pôr.
Flam destaca-se pelo isolamento mosntruoso de que sofre. É cristalino e de encostas íngremes, cortadas apenas por caminhos pedestres. A vila é servida de uma linha férrea que serve de atracção turística principal. Além disso só trilhos para caminhar/escalar. Informação desnecessária uma vez que se note a massividade das pernas de quem cá vive. A ausência de terreno plano faz-se notar.
Flam destaca-se também por ser um exemplo de equilíbrio entre a exploração não excessiva do homem, num terreno virgem e aparentemente imaculado.
E sinto por estar aqui que estamos a esbardalhar por completo a balança.
Aparentemente não sou o único.
Aproveito para lamentar a qualidade das fotografias mas têm sido tiradas com o meu telemóvel emprestadado. A única fonte de imagem possível.
P.S -> De notar que na 6ª fotografia estão colocados no cume do monte cubos brancos. Cada um com cerca de 2m de largo. Cada um uma letra... e na impossibilidade de fazer zoom, traduzo: NO BIG SHIPS








1 comentários:
Boas! Amigo. Estás bem? Saudades.
Que belas fotos, grande abraço.
Vitor Silva
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