Foi na porta de embarque que consegui fazer a conexão. Existem duas características que ligam os Portugueses aos habitantes da Dinamarca. A paixão pelo sol e a incompatibilidade renitente à paciência.
O voo espera-se cheio. Sobrelotado até, se nos dermos ao trabalho de contar cabeças. Atrasado também. Coisa de 15 minutos. Nada que uma ligeira correcção do regime de potência não recupere num vôo de 3:15h.
O reclame ainda não tinha sido feito em inglês e já todos se ocupavam por encavalitar uma desajeitada fila, pouco ou nada ordeira de massa humana.
Desnecessário dizer que os apontamentos na mensagem que se referiam aos passageiros prestigoe/gold/corporate e o posterior embarque por filas, se tornaram perfeitamente inúteis.
Estou sentado no chão, onde estava há 20 minutos atrás, altura em que soava a mensagem. Continuo a pensar que não há nada inteligente em esperar numa fila, todo esse tempo, de pé, pela nossa vez de picar bilhete. Não quando o lugar está garantido, pago e marcado...
Por enquanto vou-me distraíndo dos olhares incompreensivos que caem sobre mim. Penso que volto em 2 meses, no quão intensos e surreais foram as últimas duas noites e no Monte Velho que a Tap ainda se presta a servir a bordo.
Um até depois apropriado...
Abreijos
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